No que toca à maternidade, a Lush vai um passo mais longe
A Lush extende a licença de parentalidade dos seus trabalhadores e garante que durante todo esse período, as mães recebem a 100% o seu salário numa tentativa de melhor apoiar os pais com recém-nascidos.
Em Portugal, a Lush garante a extensão da licença de maternidade até aos 180 dias. Isto significa que se a mãe optar pela licença de 120 dias terá direito a 60 dias pagos a 100%; caso opte pela licença de 150 dias, os restantes 30 dias dados pela empresa são também pagos a 100%. E há mais! Durante toda a licença de maternidade, a Lush paga os 20% do salário que não são cobertos pela Segurança Social para que durante todo o período a mãe receba sempre o total do seu salário.
Os pais Lush ganham 3 dias extra que se acrescentam aos 25 dias de lei.
Para Fabiana, da equipa de branding portuguesa, esta extensão faz toda a diferença: “a maternidade é algo muito mais complexo do que parece, e saber que a nossa empresa nos apoia e favorece durante esta altura é muito reconfortante.”
Carolina, da loja do Centro Comercial Colombo afirma que “estes dias extra significam muito para uma mãe. Ainda há pouco tempo nos habituámos à rotina da nova fase das fraldas, biberões e afins e rapidamente temos outra fase para superar, o regresso ao trabalho. É uma fase que tem um sabor agridoce. Por um lado, é tão bom voltar à rotina, mas por outro, doloroso por ter de deixar um ser tão pequenino ao cuidado de familiares/creche. Sentimo-nos as piores mães do mundo”.
O compromisso chegou depois de uma investigação demonstrar que no Reino Unido, os gastos com um filho supunham 40,9% do salário médio de um trabalhador, tornando o regresso ao trabalho um desafio para os pais.
No caso do Reino Unido, e de Portugal, o contraste com países como a Suécia e a Bulgária é gigante. Na Suécia os pais recebem 480 dias de licença remunerada por cada filho, e na Bulgária as mulheres têm direito a um total de 410 dias, recebendo 90% do salário bruto.
“Investigámos muito e tentámos encontrar uma política global ao redor das licenças de parentalidade. Em alguns países, esta política já era aplicada e não tivemos de intervir. Nesse momento, tivemos de perguntar como podíamos ajudar as mães a ter tempo suficiente para investir nessa pessoa que acaba de chegar à sua vida”, conta-nos Aaron Mudd, diretor europeu de remuneração e benefícios.
“Criámos vários grupos que procuram a melhor forma de apoiar as mães trabalhadoras. Na realidade, há duas formas de fazê-lo: a primeira é apoiando as mães com bebés recém-nascidos e a segunda é encontrar uma maneira de motivá-las a voltar ao trabalho e oferecer a ajuda que necessitam”, comenta a diretora do departamento financeiro, Kim Coles.
“Chega um momento em que tens de decidir sobre cuidar dos teus filhos ou voltar ao trabalho. Porque deverias ter de decidir?”, conclui Aaron.
“Os primeiros meses são cruciais para criar laços. Todos os dias há uma vitória: um gesto, uma expressão, uma gargalhada. É aconchegante para uma mãe estar presente. Uns dias extra à licença significa muito para uma mãe... significa tudo”, remata Carolina.